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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
VASCO DA GAMA
A gente não sabe bem como que nasce o primeiro amor por um clube. As vezes por tradição de família, outras vezes por influência do pai, de um parente próximo. Mas quase sempre por uma simpatia natural que brota espontânea, sincera, como um amor a primeira vista. Aquele gol que explodiu nas redes, aquela virada que transformou um jogo perdido numa vitória sensacional. Às vezes um lance, uma conquista, um detalhe, sempre há um começo que segue por toda vida, tornando-se adolescente, depois maduro, e finalmente, ETERNO. O amor por um clube é assim como um convívio permanente de fidelidade. Entre pessoas pode haver divergências, mas entre o clube e um torcedor, há um pacto sentimental que supera a embates momentâneos, depressões, crises, toda uma tormenta que põe a prova aquele amor fundo e profundo, aquele amor que mistura a alma, coração e sangue, correndo na vertente de uma paixão que só o esporte pode alimentar.
Os sociólogos interpretam o fenômeno esportivo como uma das válvulas de escape para as tensões humanas. O futebol é bem um exemplo disso. Nas tardes de bandeiras agitadas o olhar se estende sobre o verde do gramado como, se num horizonte imenso, se abrisse ao torcedor para soltar todos os complexos e frustrações recolhidas no dia-a-dia suado e duro que todos nos enfrentamos. O acesso da disputa na bola que rola e que quica, que sobe e que desce, em mil evoluções, em mil emoções. O lance que inflama, a flama que move os craques no campo, tudo isso traduz a força lúdica dos espetáculos de futebol. Essa energia latente, transbordante, é que inunda a alma do torcedor no momento do sofrimento ou da glória, na decepção ou na alegria, com aquelas alternativas próprias da vida.
O clube é um pedaço da gente. Clube tem contornos bem definidos dentro de um esquema de preferência muito íntimo, muito pessoal. Há clubes predestinados à grandezas que não conhecem limites. É o caso do Vasco da Gama, do nosso Vasco. Suas raízes são fundas nas massas, até mesmo pelas raízes edípicas não fosse o Vasco da Gama um legado generoso da Mãe-Pátria. Um velho amor que se liga no mais recôndito da tradição que a história escreveu através dos tempos. Hoje, independente de suas respeitáveis origens, o Vasco é uma expressão legítima de uma tropicalíssima paixão brasileira. Aquela camisa preta com a diagonal branca ou a branca com a diagonal preta, não importa o figurino, já se incorporou a uma preferência popular de largas proporções. Não é nenhum exagero dizer que as pesquisas apontam o Vasco como um dos clubes que mais cresceram em termos de torcida, a ponto de ocupar um lugar de destaque entre os mais queridos fazendo bairro, ali, firme, com o flamengo no ibope esportivo.
A velha figura do almirante, a caravela que se desenha no escuro, as conquistas de outrora através de mares nunca antes navegados, tudo isso que a história conta ficou na legenda de velhas tradições. Hoje, o amor pelo Vasco se forma no terreno firme de suas glórias contemporâneas. O Vasco está em perfeita sintonia com o renovar das gerações. Sua torcida cresce com a mesma força de seu poderio em todas as frentes do esporte, porque os clubes, ao contrário das limitações biológicas dos homens, quanto mais velhos mais se revigoram. E o Vasco da Gama, amigos, nasceu com a predestinação de se tornar ETERNO.
ORGULHO MEU.
PS: Conselho do dia: "se não tiver nada pra somar, não subtraia!" Já joguei fora amizade por muito menos que um passe de ônibus...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
DJAVAN
Feito todo mundo diz.
Eles me disseram que a coleira e um prato de ração
Era tudo o que um cão sempre quis
Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira
Que me, que me pegou pelo nariz
Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas
E disseram para eu ser feliz
Mas como eu posso ser feliz num poleiro?
Como eu posso ser feliz sem pular ?
Mas como eu posso ser feliz num viveiro,
Se ninguém pode ser feliz sem voar?
Ah, segurei o meu pranto para transformar em canto
E para meu espanto minha voz desfez os nós
Que me apertavam tanto
E já sem a corda no pescoço, sem as grades na janela
E sem o peso das algemas na mão
Eu encontrei a chave dessa cela
Devorei o meu problema e engoli a solução
Ah, se todo o mundo pudesse saber
Como é fácil viver fora dessa prisão
E descobrisse que a tristeza tem fim
E a felicidade pode ser simples como um aperto de mão
Entendeu?
É esse o vírus que eu sugiro que você contraia
Na procura pela cura da loucura,
Quem tiver cabeça dura vai morrer na praia."
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Peito
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Ciúme
PS: Em nenhum caso foi dito que alguem ia gostar da pessoa sair todo fds sem o parceiro. Mas respondendo a pergunta, se a pessoa morar fora, normal acontecer isso, gostando ou nao, a pessoa nao tá presa, ela é livre MESMO NAMORANDO. Se for na mesma cidade e a pessoa quiser sair sempre sem o companheiro, pode ter certeza que ele tá sendo insuficiente. Agora, uma pessoa que priva outra de amigos, não é normal. Uma pessoa que priva outra de CUMPRIMENTAR os amigos, não é normal. Uma pessoa que priva a pessoa de qualquer coisa que ELA não privaria de si mesma, NÃO É NORMAL.
domingo, 19 de outubro de 2008
Coisas do Século XXI
- Porque meu namorado acha que não tem necessidade de eu ficar mostrando meu corpo por aí.
Até quando um homem trair uma mulher vai ser normal? Se fosse o contrário era uma PUTA pro resto da vida. Até quando vai ser normal uma pessoa independente pedir satisfação de roupa, lugar, horário, companhia pra outra igual a ela só que de sexo oposto?
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Perspectiva x Obrigação
Eu confesso que voto, hoje, por obrigação. Não tenho nenhuma perspectiva de melhora com as pessoas que são oferecidas pra mim. Até acho isso interessante na democracia, ser OBRIGADO a votar e, o pior, ser OBRIGADO a escolher um dos candidatos impostos pelos partidos, ou seja, você não escolhe quais candidatos disputarão as eleições. Como sou técnico e lógico, acho estranho algumas coisas das ciências sociais.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Radical Total
Na minha cidade, você não anda a pé, se precisar ir a padaria da esquina, você tira o carro da garagem pra não ir "vacilando". Na minha cidade, você não anda de bicicleta porque, certamente, é alvo facil para pegar um tiro ou apenas ser roubado mesmo. Na minha cidade, você não tem um lugar para sair com a namorada ou família em que você diga: EU VOU LÁ PORQUE É SEGURO. Isso não existe aqui, restaurantes, bares, botecos, bodegas, churrascarias, com ou sem seguranças, fechadas ou abertas, ACADEMIAS DE GINASTICAS, tudo está sujeito e já foram, sim, assaltados.
Aí a polícia, engraçadinha também, me lembra minhas aulas de gramática, aquela coisa toda sobre SUJEITO OCULTO. Nunca vi uma coisa tão parecida, parecem sinônimos. A duas ruas da minha casa, tem um quiosque da polícia militar (na minha cidade), e há 2 semanas, uma senhora assaltada por dois rapazes de bicicleta na minha rua (lembrem-se, a duas ruas daqui) foi pedir ajuda lá e deu todas as características. Escutou a seguinte resposta: "Minha senhora, não dá pra sair daqui não porque não tem nenhuma viatura e não vou deixar o quiosque sozinho aqui". Engraçadinho não? Continuando a historinha do sujeito oculto tem, ao lado do edificio da minha noiva, um predio comercial. Nesse predio comercial existe uma rampa que fica em frente a janela da minha noiva, e o que a gente vê lá de madrugada? O carro da polícia com todos os policiais dormindo enquanto deviam fazer a ronda da madrugada. As 5:30 eles ligam o carro e vão embora. Será que a gramática falava da polícia em SUJEITO OCULTO?
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Soneto do Ralado
Confesso que ainda tô cheio de dúvidas, receios e, só começando que vou acostumar com esse ambiente. Um mundo novo sempre deixa dúvidas. Configurações, cores, perfil, interesses, fontes, ainda não sei exatamente como fazer tudo mas aos poucos vou descobrindo.
Como dito na descrição, nada melhor que começar o blog com a coisa que me deixa mais orgulhoso e mais feliz nessa vida, que é ter tido a sorte de encontrar e poder compartilhar o amor com a minha companheira.
Estamos com data marcada para o casório e aos poucos vamos comprando algumas coisas para a nossa casa que ainda nem existe. Mesmo sem casa, já temos a cama, o fogão e algumas coisas como roupa de cama, pratos, taças de vinho, panelas. Acordando hoje, de férias, pensei como seria bom se tivesse a companhia dela para melhorar meu dia (companhia que não seria possível por causa do trabalho dela). É então que venho para o computador e dou de cara com um e-mail dela e penso: "Que lindo! Transmissão de pensamento, eu pensando nela e ela me escreve". Esperando um e-mail sobre amor, saudade ou algo do gênero, me deparo com um e-mail sobre um RALADOR DE QUEIJO que vimos na casa do meu primo e gostamos. Que emoção a dela ter encontrado o ralador de queijo, e EU?
Respondi pra ela em forma de Soneto, aproveitei que tava com um ótimo senso de humor e comecei uma brincadeira que terminou ficando legal:
Soneto do Ralado
Você é tudo que tenho de mais sagrado.
Você é maior amor que tenho em minha vida;
És a Luz no fim do túnel, minha única saída.
Você me deixa feliz até tratando de queijo ralado.
Uma noite completa com macarrão...
Na mesa uma garrafa de vinho aberta;
As taças, como uma poesia certa,
Deixam transbordar o universo da paixão.
Como sobremesa, um beijo é roubado...
Arrebata meu coração como uma chacina,
Seria que isso é algum tipo de fardo?
Parece mais a certeza da minha sina,
Que homem, me faz o mais felizardo:
Viver a vida ao lado dessa menina.
e assim começo.... ainda nos veremos mais por aqui.